Declaração da ISA em resposta ao novo estudo em animais publicado por Jones et al.
Bruxelas, 15 de dezembro de 2022: Em resposta ao novo estudo feito em animais, publicado por Jones et al.1, a Associação Internacional de Adoçantes (ISA) chama a atenção para a segurança do adoçante sem ou de baixas calorias aspartame, confirmada repetidas vezes por autoridades de segurança alimentar internacionais.
Aliás, antes da sua aprovação para uso no mercado, o aspartame foi sujeito a rigorosas avaliações de segurança realizadas por organismos de segurança alimentar internacionais, incluindo o Comité Misto da FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura) / OMS (Organização Mundial da Saúde) de Peritos em Aditivos Alimentares2, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA)3 e a Agência dos EUA para a Alimentação e Medicamentos (FDA)4.
Mais especificamente, em 2013, a EFSA efetuou a mais abrangente avaliação de risco alguma vez efetuada ao aspartame, tendo excluído qualquer risco potencial e confirmado novamente a segurança do aditivo alimentar, com base na extensa análise científica de todos os dados disponíveis, incluindo dados relacionados com potencial toxicidade e genotoxicidade.5,6
Importa ainda realçar que os resultados do estudo publicado por Jones et al., realizado em ratos, não podem ser extrapolados para os seres humanos. Em 2015, um estudo financiado pela Agência para as Normas Alimentares do Reino Unido, que analisou evidências empíricas dos efeitos percebidos do consumo de aspartame, incluindo ansiedade, concluiu que “não houve evidência de quaisquer reações adversas graves ao aspartame”.7 Tal como indicado pelos autores do estudo, “Este estudo independente garante, quer às entidades reguladoras quer às pessoas, que a ingestão de aspartame não causa quaisquer efeitos psicológicos ou metabólicos percetíveis em humanos.”7