Corações Saudáveis: os adoçantes de baixas calorias ajudam a viver uma vida doce e mais saudável

O Dia Mundial do Coração, 29 de setembro de 2014 concentrou a nossa atenção na criação de ambientes saudáveis para o coração. A Associação Internacional de Adoçantes (ISA) apoia as escolhas saudáveis para o coração nos locais de trabalho, e nos locais onde as pessoas vivem e passam os seus tempos livres. Quando utilizados como parte integrante de uma dieta equilibrada com controlo de calorias, os adoçantes de baixas calorias podem ajudar a manter um peso saudável que, por sua vez, reduz o risco de doença cardiovascular.

A doença cardiovascular é a primeira causa de morte no mundo. É responsável por 17.3 milhões de mortes por ano – e em 2030 espera-se que este número atinja os 23 milhões.1 No entanto, através de opções de dieta e de exercício físico certos, as pessoas têm uma maior probabilidade de evitar a doença cardíaca.

A introdução de pequenas alterações, mas relevantes, na dieta e no estilo de vida pode ter um enorme impacto na saúde. Por exemplo, optar por incluir alimentos com adoçantes de baixas calorias numa dieta com controlo de calorias pode ajudar a reduzir o peso. A inclusão de frutas e vegetais frescos nas refeições e optar por escolhas saudáveis e trocas inteligentes significa que se pode usufruir do prazer do doce sem a preocupação com as calorias.

A obesidade é um dos fatores que pode levar ao desenvolvimento de doença cardíaca. De acordo com a OCDE, é alarmante que mais de metade da população da Europa tenha excesso de peso ou seja obesa.2 Um novo estudo publicado no Journal Obesity3 fundamentado por um conjunto de dados 45678 confirma que as bebidas com adoçantes sem ou de baixas calorias, quando utilizadas de forma consistente, são uma opção viável que pode ajudar na perda de peso.

O estudo, coliderado pelo investigador Prof. James Hill, Professor de Pediatria e Medicina na Universidade do Colorado (EUA), é o primeiro a comparar diretamente as propriedades da perda de peso das bebidas com adoçantes sem ou baixas calorias com a água.

Os adoçantes com baixas calorias são apenas uma parte de uma vida saudável. Assegurar um estilo de vida ativo também desempenha um papel importante para manter a saúde. Tente caminhar ou ir de bicicleta para o trabalho e procure optar por bebidas e alimentos com adoçantes de baixas calorias, para sentir a diferença.

Ao garantir que as pessoas fazem escolhas saudáveis para o coração no local onde vivem, trabalham e passam os tempos livres, o Dia Mundial do Coração (2014) incentivou a que todos reduzam o risco de doenças cardiovasculares e promovam um planeta saudável para o coração. Ao proporcionar o sabor doce sem as calorias, os adoçantes de baixas calorias também podem contribuir para uma dieta saudável para o coração.

  1. http://www.world-heart-federation.org/about-us/
  2. Health at a Glance: Overweight and obesity among adults. OECD iLibrary, 2012. http://www.oecd-ilibrary.org/sites/9789264183896-en/02/07/index.html?itemId=/content/chapter/9789264183896-26-en
  3. The effects of water and non-nutritive sweetened beverages on weight loss during a 12-week weight loss treatment program, Peters et al., Obesity (Silver Spring). 2014 Jun;22(6):1415-21. doi: 10.1002/oby.20737.
  4. Intense sweeteners, energy intake and the control of body weight, Bellisle et al., Eur J Clin Nutr. 2007 Jun;61(6):691-700. Epub 2007 Feb 7.
  5. Nonnutritive sweetener consumption in humans: effects on appetite and food intake and their putative mechanisms, Mattes et al., Am J Clin Nutr. 2009 Jan;89(1):1-14. doi: 10.3945/ajcn.2008.26792. Epub 2008 Dec 3.
  6. Beverage intake, diabetes, and glucose control of adults in America, Mackenzie et al., Ann Epidemiol. 2006 Sep;16(9):688-91. Epub 2006 Feb 2.
  7. Sucrose compared with artificial sweeteners: different effects on ad libitum food intake and body weight after 10 wk of supplementation in overweight subjects, Raben et al., Am J Clin Nutr. 2002 Oct;76(4):721-9.
  8. A trial of sugar-free or sugar-sweetened beverages and body weight in children, de Ruyter et al., N Engl J Med. 2012 Oct 11;367(15):1397-406. doi: 10.1056/NEJMoa1203034. Epub 2012 Sep 21.