Opinião científica sobre a reavaliação do aspartame (E 951) como aditivo alimentar

Autor(es): EFSA, Panel on Food Additives and Nutrient Sources Added to Food
Nome da Publicação : EFSA Journal 2013;11(12):3496 [263 pp.]
Ano de publicação : 2013

Sumário

A análise de risco global da EFSA ao aspartame em 2013 representa uma das avaliações de risco mais abrangentes já realizadas sobre este aditivo e concluiu que o aspartame é seguro nos níveis atuais de exposição. Para realizar esta avaliação de risco, a EFSA realizou uma revisão rigorosa de todas as investigações científicas disponíveis sobre o aspartame e os respectivos subprodutos, incluindo estudos em animais e humanos.
Os especialistas do painel ANS da EFSA consideraram todas as informações disponíveis e, após uma análise detalhada, concluíram que o aspartame e as suas moléculas quebradas, são seguros para o consumo humano nos atuais níveis de exposição e que a atual dose diária aceitável (DDA) de 40mg/kg pc/dia protege a população em geral. No entanto, em doentes que sofrem da condição clínica fenilcetonúria, a DDA não é aplicável, uma vez que requer uma adesão rigorosa a uma dieta baixa em fenilalanina (um aminoácido encontrado em proteínas).
Após uma análise minuciosa das evidências fornecidas por estudos em animais e em humanos, os especialistas excluíram a possibilidade de o aspartame poder causar danos nos genes e induzir cancro. Os especialistas da EFSA também concluíram que o aspartame não prejudica o cérebro, o sistema nervoso nem afeta o comportamento ou função cognitiva em crianças ou adultos. No que diz respeito à gravidez, o Painel salientou não existir risco para o desenvolvimento do feto por exposição à fenilalanina derivada do aspartame na atual DDR (com exceção das mulheres que sofram de fenilcetonúria).

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